Dê a mão ao sol ou fiz essa canção

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Dê a mão ao sol


ou


                             Fiz essa canção




Vamos sumir por aí
Acordar o sol
Viver montanhas de vidas
sentir o ar da manhã
o calor do dia
o abraço do céu
o beijo do mar

Vamos dê a mão,
Vamos despertar a natureza
Tudo afora e repleto em nós
deixar a lua ser 
mãe
guia
brindar a luz das estrelas
Contar histórias e
reviver mil vezes mais
o que for bom

E o que não é bom
onde você está?

Eu sou aqui
parte do tempo
que pára só pra você
e te conduz 
aonde não imagina que pode ir
E se eu te dissesse que não há fim?

Vamos dê a mão,
Vamos despertar a natureza
Tudo afora e repleto em nós
deixar a lua ser 
mãe
guia
brindar a luz das estrelas
Contar histórias e
reviver mil vezes mais
o que for bom

O infinito em nós
que não se vê por aí
e não precisamos de nada
senão do que acreditamos e
queremos seguir
O impossível só existe
para ser provado
e termos a certeza
de que o nosso caminho
vai além

Vamos dê a mão [...]

Maisa Maciel
17h35
30.12.15

Palavras...



Minutas por aí








Palavras rasgam a garganta
e gritam, correm, voam,
saem pela boca
para beijar
o teu corpo.






Maisa Maciel
18h00
23.08.15

Vejo o mundo lá fora... Também infinito

Minutas por aí








Vejo o mundo lá fora
E sinto o que há em mim
Também infinito.





Maisa Maciel
18h10
03.11.15

Porto Alegre - Rio Grande do Sul


Porto Alegre - RS


                                         Tem cantinho europeu no Brasil sim, tchê!



Praça da Matriz

           Viagens são sempre marcantes por motivos tão inúmeros que só sabe mesmo quem passa ou vive assim, transeunte do mundo. É claro que a maioria das pessoas gostam de viajar e isso não é algo diferente ou novo, mas todas as vezes que viajo penso nos tipos de viajantes e seus destinos como se cada canto da terra externasse uma condição que ficará abrigada no peito de quem a encontrou. E lá vou eu caindo again and again na palavra sensação - ah, mas é verdade - nada se compara com o tato da descoberta, do conhecimento, de lugares, pessoas, pensamentos... A vida é tão rica e múltipla que só tenho anseio de ir além cada vez mais. Então, agradeço por esse tempinho que Báh, foi bom demais da conta, só guri alegre e hospitaleiro fazendo jus ao nome da cidade hehe.






O tempero da comida gaúcha é estilo interiorano. Sem contar que tem sabor e temperatura fundamentais para aquecer no climinha sulista. Oh delícia!
O que muito impressiona (dentre tantas coisas) é a arquitetura da cidade, principalmente no centro histórico, onde existem características do século XVIII, e que eu adoro :)

Escola Estadual Paula Soares


 Palácio da Justiça 
       
 Praça da Matriz - Monumento a Julio de Castilhos


Parque Farroupilha ou Parque da Redenção


Esse parque é  E S P L Ê N D I D O! 
Pena que estavam reformando e não consegui tirar fotos em todos os lugares.

Quadro de Otaviano Teixeira


É um parque bem tradicional e toda vez que fecho os olhos consigo sentir o cheiro das folhas, do ar, da terra... Incrível! 
As famílias vão vestidas a caráter e noventa e nove por cento levam chimarrão. Aliás, nada é mais comum que andar pelas ruas e parques (aonde quer que seja) com um bom chimarrão na mão. É a famosa garrafinha de água paulistana, digamos rs. As árvores são cheias e fechadas, natureza exuberante, sem mais.


O que dizer da essência clássica e suntuosa que forma a vestimenta desse povo... Impecável! Quando vi esse senhor, com essa postura, vi o resumo de um típico gaúcho. Só faltou o chimarrão, o que na verdade não falta por lá.

Maisa Maciel Rodrigues

Enquanto em São Paulo o sol é ardente deixando a galera numa tremenda estufa, no Rio Grande do Sul o sol é iluminação e beleza paisagista, porque sentir calor mesmo, sem chances. E sinceramente, essa é a graça do sul - os amantes do inverno entenderão rs.

Maisa Maciel Rodrigues

Essa foto é um tanto cômica e de in love. Estava em outro estado morrendo de saudades e aquele sobrenome me aparece, ai ai rs... 
Bom, mas tirei também porque achei interessante a proporção das ruas e avenidas estreitas. Parece um caminho sem fim e muitas vezes um labirinto. Lindo, diga-se de passagem.



Agora é o momento em que respiro fundo até pra escrever só de lembrar desse lugar...

Casa de Cultura Mário Quintana



R. dos Andradas, 736 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS, 90020-003

As sutilezas da vida através dos teus versos. 
Profundo, sereno, irônico e perfeito!


Lê-lo, é ler a vida.



Que mimoooo! 
Fizeram da sala a expressão/extensão da obra. Cataventos pendurados, poemas espalhados, curvas ornamentais criando um cenário perfeito para o meu caminho que mais parecia virar a página do livro em cada passo dado. 


Foi como viver a história.


Olhar a expressão do poeta no rosto, na escrita, nos detalhes e deixar as palavras fazerem cócegas de memórias no pensamento.



"Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas"





Não tinha um canto desse local que não fosse bonito, que não tivesse um ar magnífico de arte, paz e inspiração.


As formas, as cores, as estruturas pareciam brincar com a natureza e os olhares sobre todas as possibilidades de graça e beleza.


"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".

Maisa Maciel Rodrigues

"Basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira". GENIAL!
E não só a poesia escrita, porque todos os momentos que puderem ser poéticos, serão.


Assim me despeço dessa ilustre e maravilhosa viagem... Por um lado com uma dor no peito por não ter conhecido o Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo que estava fechado, e por outro, radiante de tudo que vivenciei. 
Um poema do saudoso e amado, Mário Quintana:



Living is so big.
Maisa Maciel
16h55
30.12.15