...Da vida fiz contigo o que parecia impossível!

sexta-feira, 16 de junho de 2017


Minutas por aí





Maisa Maciel
16.06.17
20h00

Black is not sad Black is Poetic

quinta-feira, 15 de junho de 2017



Black is not sad Black is Poetic


             Sobre essa  


                                   que (d)escreve




                             Qualquer coisa romântica, artística e profunda;

Maisa Maciel Rodrigues - White Hair - Stylish


                                     Música, teatro e artes em geral; 
O MAR. 
 
Maisa Maciel Rodrigues

Imaginação, intuição e instinto.


 Mistérios  e magnetismos...

Maisa Maciel Rodrigues

Cheios de excessos e de AMOR.

Maisa Maciel Rodrigues


Investigações, verdade e conhecimento. Toda ação, desejo e palavra existem para causar algum tipo de emoção...



Certamente, as mais profundas e intensas.



E claro, quebrar todas as barreiras! 
Estar sempre com um pezinho, ou o corpo todo mesmo (hahahaha), no mundo da fantasia.



Maisa Maciel.
15.06.17
18h00.

Os seus frascos de tinta ainda estão caídos no chão...



Os seus frascos de tinta

                                  ainda estão caídos no chão...






Os seus frascos de tinta ainda estão caídos no chão cobertos de poeira... A tinta com uma camada grossa de massa... Os pincéis jogados... Pingos de arco-íris azul,vermelho, anil...

Era pra ser um lindo quadro... Mas você saiu correndo, derrubou os pincéis, revirou os desenhos e apagou a luz... Mergulhou os dedos na água suja, limpou na cortina, bebeu o seu gole de ignorância e partiu.

Eu adorava os teus desenhos. Adorava te olhar de costas fazendo pose; segurando e quase que atravessando o quadro com o olhar tão fixo. E nós gostávamos do quarto empoeirado, das folhas amareladas, do cheiro de tinta óleo e de apagar as luzes só pra ligar a lanterna e rir dos desenhos feitos de nanquim.

Eu não entendia nada de arte, nunca entendi, mas eu descobria em você a porta que me levava nessa direção.
Era uma luz ao longe, que se apagou.

Você tinha gestos peculiares... Aqueles que te deixam assim, digamos, mais arte ainda... Esguia o corpo, curva a cabeça e gosta da saliência na nuca, sempre a mostra - viva, delicada - como se fosse esculpida em cada ato, em cada movimento... Sempre sutil... Um ar de quem não está ali... Ah, mas esse eu reconheço bem. Então era só uma questão de tempo pra entender o que te inspirava... E você estava ali estudando, sonhando quase que em total epifania pelos quadros, e eu de longe observando
e no mesmo estado por você...

Os seus frascos de tinta ainda estão caídos no chão cobertos de nossas lembranças...

E essa meu bem, é a única arte que nos restou.

Maisa Maciel
Sem data
e nem hora.

(H)inumano ou a ode dessa raça


(H)inumano


ou


                         A ode dessa raça





Analisamos o abstrato e o concreto.
Nada foge do ponto de partida que criamos
e das bases que fundamos
para sobreviver.
Estudamos a nossa realidade
e outras até, 
impossíveis de dizer.

Discutimos história, literatura,
medicina, arquitetura, direito;
Direito?!
Tanta crítica nessa raça chamada
humana...

Quem é que te pinta humanidade?
Quem é que te ensina a andar?
Quem é?

Quem é que sabe se a folha que paira no vento,
é a poeira que levanta o tempo
sem água da chuva pra baixar?
Quem é que se importa
com quem deita ou levanta
se a ode dessa vida
não é o povo quem canta?



Maisa Maciel
18.04.17
18h20