Proposta de troca de urânio com Brasil

quarta-feira, 12 de maio de 2010


Irã aceita proposta de troca de urânio com Brasil
Gerando controvérsia no mundo

  Ao mesmo tempo em que nega-se a suspender enriquecimento de urânio e prossegue de maneira resigna com o programa nuclear, o Irã aceita, ‘’a princípio’’ o plano do Brasil para permitir uma troca no exterior de urânio iraniano de baixo enriquecimento por combustível nuclear. Embora sofrendo com as pressões e exigências do conselho de segurança da ONU, uma das fundamentais autoridades nesta questão nuclear, Ali Larijani, disse que não adotará tais propostas, devido certa incoerência ou abstinência lógica. No entanto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, aceitou transações com o Brasil, mas descartando a hipótese da operação ser realizada em território brasileiro. Acrescentou que as propostas tinham aspectos interessantes e que num futuro próximo detalhes seriam revelados.
  Durante reuniões e manifestações surgiram polêmicas, como: Não será uma maneira de concentrar tal tecnologia para criação de bomba nuclear? Ou, asilar um plano com o Brasil supera parte do impasse sobre seu programa, sua ‘máscara’? (Declaração feita por críticos).
  Assim de forma destemida o Irã desafia o Conselho de Segurança da ONU anunciando o término de uma fase do enriquecimento de urânio – ação condenada por: Estados Unidos, União Européia, Israel e Rússia.
  Para maior compreensão acerca deste assunto analisaremos o ponto de vista tanto do Irã, quanto dos Estados Unidos, além de ressaltar os procedimentos primários para idear uma bomba nuclear:
O enriquecimento de urânio é uma etapa crucial em um programa nuclear, pois permite produzir combustível para central de energia atômica e obtenção de matéria-prima.
Irã: Afirma que seu programa tem objetivo exclusivamente civil.
EUA: Suspeita que a finalidade seja militar.
  Conquanto os Estados Unidos e outros países ocidentais rejeitam terminantemente o programa nuclear do Irã, não são os únicos. Israel evidencia forte indignação. O líder de um partido israelense da extrema-direita, Avigdor Lieberman, propôs uma ação unilateral. "A única diferença entre as aspirações dos loucos do atual regime no Irã e as de Hitler é que a sua ameaça é mais concreta", acrescentou.

  Mediante tantas insinuações, restrições e opiniões, Ahmadinejad, ainda quer continuar o debate durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Teerã, no dia 15.

Escrito/Desenvolvido por: Maisa Maciel Rodrigues. 
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(Obs.: O texto permanece ‘’puro’’ (ainda), ou seja, os editores do jornal não revisaram... qualquer mudança feita... publicarei. Obrigada!)

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