Mario Quintana
Um bom poema é aquele que nos dá a
impressão de que está lendo a gente...
e não a gente a ele!
Quando li este verso espontaneamente caracterizei como minha paixão pela Literatura (em especial Romantismo). Interessante destacar o 'poder' que a linguagem exerce em suas formas, na visão além do óbvio e assim vai dominando o que chamamos de ser humano. [...]
Na verdade nem todos pensam assim ou ainda não tiveram a oportunidade de entender o assunto. Portanto, espero que o resumo abaixo ajude nesse aspecto.
Romantismo
O Romantismo, como escola literária, predomina na Europa na primeira metade do século XIX. Seu surgimento, porém, acontece no período imediatamente posterior a Revolução Francesa. As características árcades serão frontalmente desafiadas pela nova orientação cultural associada ao Romantismo, que prega a livre expressão das emoções humanas.
No Romantismo tudo é mais exagerado, o homem vive e morre intensamente. Existe um apelo quanto a imaginação e uma fuga da realidade (minha parte preferida, denominada Escapismo: onde o mundo real é sempre uma frustração de seus idealismos e sonhos).
O medo do presente, que o repele e ridiculariza, faz com que o artista romântico busque refúgio no sonho, com a criação de utopias (pessoais e sociais), ou volte-se para o passado, agora idealizado, como fonte de inspiração.
Surge então a segunda geração romântica marcada por uma postura de exagero sentimental que a torna inconfundível.
Também uma natureza tempestuosa e soturna, assim defini-se o cenário preferido pelos poetas ultra-românticos. (Mal-do-século)
Por fim, os romances desenvolvidos após a década de 1860 marcam uma nova perspectiva: indícios de maior aproximação com a realidade (terceira geração romântica).
Bom, escrevi o que aprendi e lembrei. Super resumido...mas continua [...]
(obs: Foto - Naufrágio de Claude Joseph Vernet, 1759. Óleo sobre tela. Cenário preferido dos ultra românticos)
(obs: Foto - Naufrágio de Claude Joseph Vernet, 1759. Óleo sobre tela. Cenário preferido dos ultra românticos)
Obrigada!
Maisa Maciel Rodrigues
1 comentários:
Bom, muito bom... a leitura em você se faz presente, um grande gracejo para mim... (risos), adorei a sua abordagem, escreveu de forma didática, o que é muito bom e de extremo valor para a literatura, pois você sabe perfeitamente o impasse que nós, escritores, sofremos... no mais... você já deve imaginar a sua nota... é essa mesma... logo a formalizo... mas você é realmente 10.
Flávio Mello
arauto cauto
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