Queria ser pólen
Morar na flor
Ser parte, complemento
E assim envolto a pétala
Servir-lhe de alento.
Ser levado ao mundo
Aos lugares
Nos ‘braços’ da ave percorrer os ares,
Cair no solo
Extinguir-me para o surgimento
Ou cair no manto
D’outro firmamento.
Logo quem passasse
O perfume sentiria
E correndo, sorrindo
Ao meu encontro viria.
Anestesiados ficaríamos
Parados no tempo
Tão quietos tão livres
Por olhares atentos,
Não mais pólen
Nem posse de flor,
Mas momento...
E eu ainda querendo
Conter o pensamento.
Maisa Maciel
Para uma nova perspectiva estética
2 comentários:
Não sei por que mas...
amei esse poema!
continue...
sempre.
(rsrs...)
continuo...sempre...sempre...sempre..
:]
Obg!
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