Razões de Leitura e Criação: Solenemente à Poesia

domingo, 17 de agosto de 2014


Razões de Leitura e Criação:



SOLENEMENTE À POESIA


Em uma sociedade cada vez mais voltada para o imediatismo...

     Sabemos da multiplicidade existente no universo literário e no que isso pode ou não resultar, e quando rodeados por expressividade, mistura de gêneros e linguagens, sentimos um mundo de palavras que se engatam em novas aventuras. Mas, o fato é que, em meio a essas condições vivem os que defendem esta ou aquela posição, esta ou aquela escola literária e assim por diante... 
     Sim, as pessoas são diferentes e tendem a apreciar coisas diferentes, porém isso não justifica ou gera alternativa para os descendentes do negativismo que excluem uma primeira ideia em função de outra. Então, como exercitar nossa humanidade nesse sentido? Unindo, somando, agregando, deixando a crítica literária crescer em autodespojamento e acreditando na utilidade mútua. Vamos concretizar o prazer da leitura e da escrita em relação ao mundo e aos homens defendendo a ideia de que precisamos questionar sem desmerecimento! Quando entendemos sobre a importante e forte relação entre autores, escolas literárias e seus respectivos motivos aprendemos ainda mais sobre a diferença histórica de tempo e espaço no qual cada um viveu... 

In memory :'(



A poesia vem para salvar a simplicidade excessiva nos subjetivos...    
   
     Queridos, nem todo verso é simples arquitetura à moda Parnasiana ou jogos de palavras encantadoras, e mesmo que sempre chame a atenção para seu nível constitucional, o poema luta pelo viés da intertextualidade. Trata-se, por conseguinte, da liberdade do escritor de poetizar com todos os artifícios possíveis... Versos iniciais que simulem o início de uma longa viagem ou a enunciação de sujeitos sem visões seletivas fazendo brotar uma concentração de sentidos.
     Precisamos da formação de leitores que saibam descobrir novos conceitos e reformular os antigos para adquirir uma educação crítica na interação com uma infinidade de textos e estilos. Portanto:

Amem a poesia! 
Amem o Parnasianismo! 
Amem Olávo Bilac!
Amem o Modernismo e a libertação!
Mas, sobretudo,
amem as possibilidades,
porque nada pode ser mais arredio
do que inferiorizar a 
dignidade artística!


Maisa Maciel
17/08/10
20:30
(Prefiro entregar as palavras aos poetas ;)

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